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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Capítulo 10 - ANÁLISE DE COMPASSO

Olá! Bem-vindo à nossa décima aula (uau!) grátis de teoria musical para iniciantes! Na aula anterior começamos a aprender sobre compassos, e hoje daremos sequência ao estudo deles, aprendendo a analisá-los!

Capítulo 10:

ANÁLISE DE COMPASSO


Compasso Simples – Um compasso recebe a denominação de Compasso Simples, quando sua Unidade de Tempo for representada por um Valor Simples, ou seja, notas musicais sem pontuação de aumento. Veja bem, estamos falando de Unidade de Tempo apenas.



Compasso Composto – Um compasso recebe a denominação de Compasso Composto, quando tem sua Unidade de Tempo formada por um Valor Composto, ou seja, por uma nota que possua uma pontuação para aumento do seu valor original.



Note nos exemplos acima, que não importa quantas notas você use em cada tempo do compasso, desde que a soma total dessas mesmas notas seja igual ao valor da Unidade de Tempo. Some os valores das notas de cada tempo de cada compasso e verá que para cada tempo o valor é igual ao da Unidade de Tempo. Se tiver dificuldade na soma dos valores, reveja os capítulos anteriores e confira os valores das notas.

Signos de Compasso – Cada compasso a ser usado é indicado através de uma fórmula que representa uma fração da semibreve. Por quê? Porque por ser o maior valor usado, ela é considerada uma unidade, ou seja, o inteiro. Na escrita musical, estes algarismos que indicam o compasso devem ser colocados logo depois da clave. Estes signos são representados por frações ordinárias, sinais ou apenas por um número. Também é comum colocar-se uma figura no lugar do denominador.


( lê-se C ) representa o compasso 4/4





( lê-se C cortado ) representa o compasso 2/2



NUMERADOR E DENOMINADOR

Quando o signo de compasso é representado por uma fração ordinária, o numerador e o denominador determinam o seguinte:

COMPASSO SIMPLES


Numerador – Representa a quantidade de tempos de cada compasso.

Os numeradores dos compassos simples são 2, 3, 4, 5 e 7.

Denominador – Determina a qualidade da figura que preenche cada tempo, no compasso simples.

Estes valores são representados pelos seguintes números:


COMPASSO COMPOSTO


Numerador – Indica o total das notas em que se subdivide a unidade de tempo no compasso.

Os numeradores dos compassos compostos são 6, 9, 12, 15 e 21.

Denominador – Representa a nota em que é subdividida cada Unidade de Tempo, baseado nas figuras musicais que conhecemos e seus valores, a exceção é que terão um ponto de aumento.



Exemplo de divisão:



COMPASSOS CORRESPONDENTES

Ocorrem quando o compasso simples e o compasso composto têm o mesmo número de tempos e a mesma unidade de tempo, senda esta simples no compasso simples, e pontuada no compasso composto.
Exemplo:


Para encontrar o compasso correspondente do compasso que tivermos em mãos, existe uma fórmula muito simples:

Do simples para o Composto Tendo-se um compasso simples, encontra-se o correspondente composto multiplicando o numerador por 3 e o denominador por 2, como se mostra no exemplo abaixo:



Do composto para o Simples Tendo-se um compasso composto, encontra-se o correspondente simples dividindo o numerador por 3 e o denominador por 2, como se mostra no exemplo abaixo:


ANALISANDO UM COMPASSO

Tendo-se uma fórmula de compasso, conhece-se o número de tempos e a unidade de tempos da seguinte maneira:

1) Toma-se o número superior: sendo 2, 3, 4, 5 ou 7 o compasso é simples;

Relembrando: Os Compassos cujo denominador é 5 ou 7 são chamados de Compassos Simples Alternativos, pois têm origem na união de compassos simples: 2+3 ou 3+2 no caso do compasso de 5 tempos, 3+4 ou 4+3 no caso do de 7.

sendo 6, 9, 12, 15 ou 21 o compasso é composto.

Se o compasso é simples, o número superior indica o número de tempos e o inferior a unidade de tempo.

5          5 tempos

16        a unidade de tempo é representada pela semicolcheia

Se o compasso é composto, acha-se o correspondente simples: o composto terá o mesmo número de tempos e a mesma unidade de tempo, com a diferença que essa unidade de tempo será pontuada.


MARCAÇÃO DOS TEMPOS

Algo muito importante para quem estuda música, para trabalho ou mesmo lazer, é a marcação dos tempos do compasso. Eles podem ser marcados com a mão, sem necessidade de se utilizar uma batuta ou régua, ou qualquer outra coisa. Os movimentos da mão podem ser batidos na mesa ou no ar, da seguinte maneira:

• A marcação do compasso é usada no estudo de solfejo e na regência de coros, orquestras e bandas. A finalidade é dividir os compassos rigorosamente em tempos iguais.

• Todos os compassos de mesma espécie devem ter a mesma duração, não importando o número de figuras contidas em cada um deles.

• Quando o andamento (velocidade) da música é muito rápido, pode ser necessário juntar os tempos na marcação. Nesse caso, cada movimento valeria dois tempos.

FÓRMULAS DE COMPASSO MAIS USADAS




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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Capítulo 8 - ALTERANDO O VALOR DE DURAÇÃO DAS NOTAS (pt2)

Olá! Estamos na segunda parte da oitava aula de teoria musical grátis! Na postagem anterior, aprendemos sobre como alterar a duração das notas musicais. Hoje, conheceremos os quadros de divisão de notas.

Capítulo 8, parte 2:

QUADROS DE DIVISÃO DAS NOTAS

QUADRO DE DIVISÃO QUATERNÁRIA


QUADRO DE DIVISÃO BINÁRIA


QUADRO DE DIVISÃO TERNÁRIA


Observação: As pausas também têm divisão ternária quando pontuadas.

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sexta-feira, 24 de abril de 2009

Capítulo 7 - SINAIS DE ALTERAÇÃO

Olá! Bem-vindo à nossa sétima aula de teoria musical grátis! Quer aprender de forma simples e prática o que são acidentes e enarmonia? Preste atenção!

Capítulo 7:

SINAIS DE ALTERAÇÃO


Alterações ou acidentes são sinais que servem para modificar a altura de uma nota sem mudar seu nome. Servem para elevar ou baixar a altura de um tom ou semitom. Na escrita musical, os acidentes sempre são colocados na frente da nota.


Os acidentes são:


Sustenido – Eleva a altura da nota em um semitom (1/2 tom).



Dobrado Sustenido – Eleva a altura da nota em dois semitons (1 tom).



Bemol – Baixa a altura da nota em um semitom (1/2 tom).


Dobrado Bemol – Baixa a altura da nota em dois semitons (1 tom).



Bequadro – Anula qualquer um dos acidentes anteriores, fazendo a nota voltar à sua altura original.


Usando-se um sustenido ou bemol, também se anula o dobrado sustenido ou dobrado bemol.



Exemplos:


ALTERAÇÕES ASCENDENTES E DESCENDENTES


As Alterações Ascendentes são o sustenido e o dobrado sustenido.


As Alterações Descendentes são o bemol e o dobrado bemol.


Quando a primeira nota está alterada com sustenido e a segunda com dobrado sustenido, a última é elevada somente meio tom, pois um acidente anula sempre o anterior.


Assim, também quando a primeira nota está bemolizada, o efeito do dobrado bemol é de apenas 1 semitom descendente.



O bequadro, além de fazer a nota voltar ao seu estado natural, tem ainda duas funções: após o sustenido ou o dobrado sustenido, ele é uma alteração descendente. Depois do bemol ou do dobrado bemol, o efeito é ascendente. Isso, claro, apenas porque ele anula o acidente em ação e faz com que a nota volte ao seu estado natural.


O bemol também terá efeito ascendente, quando colocado depois de um dobrado bemol.

12

O sustenido terá efeito descendente, quando colocado depois de um dobrado sustenido.

11

EMPREGO DOS ACIDENTES


Os sinais de alteração podem ser empregados de três maneiras: fixos, ocorrentes e de precaução.

Acidentes Fixos – São colocados junto à clave e seu efeito atinge todas as notas de mesmo nome. Exemplo:



Os acidentes fixos seguem sempre a mesma ordem de aparecimento. A este conjunto de acidentes fixos chamamos Armadura de Clave:


Acidentes Ocorrentes – São colocados no decorrer de um trecho musical e seu efeito atinge somente as notas de mesmo nome que estiverem dentro do mesmo compasso após o acidente. Exemplo:



O efeito dos acidentes ocorrentes só atinge o compasso seguinte quando a nota alterada estiver unida por ligadura à primeira nota do compasso seguinte, desde que ambas sejam de mesma altura. Exemplo:



Acidente de Precaução – É usado apenas para evitar um provável erro de leitura por parte do intérprete. Exemplo:



NOTAS ENARMÔNICAS


Duas ou três notas são chamadas de enarmônicas, enharmônicas, ou en-harmônicas, quando têm a mesma altura e nomes diferentes. Exemplo:


Nos instrumentos de afinação fixa, como o piano, as notas têm a mesma altura e são tocadas na mesma tecla. Nos instrumentos de afinação mutável, como o trompete, duas notas enarmônicas não têm rigorosamente a mesma altura, pois há uma diferença quase imperceptível entre elas. Essa diferença chama-se coma.


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segunda-feira, 16 de março de 2009

Teoria Musical: Capítulo 3 - NOTAÇÃO MUSICAL

Olá! Esta é nossa terceira aula de teoria musical grátis, e hoje vamos aprender a notação musical básica!

NOTAÇÃO MUSICAL


Notação musical é a forma gráfica de expressar a música. É o conjunto de sinais musicais, como pauta, notas, claves, figuras de ritmo, sinais de duração, etc..

Pauta ou Pentagrama – Conjunto de cinco linhas e quatro espaços “paralelos, horizontais e eqüidistantes.” Traduzindo: mesma direção, mesmo comprimento e mesma distância entre um e outro. A pauta é onde são escritas as notas. Contam-se as linhas e os espaços, como nas cordas de um violão: de baixo para cima. Quanto mais embaixo estiver a linha ou o espaço, mais grave será a nota ali colocada.

  

A pauta natural, com suas cinco linhas e quatro espaços, nem sempre comporta toda extensão de freqüências utilizadas na música. Por isso usam-se linhas e espaços suplementares que são, como o nome sugere, linhas e espaços colocados acima e abaixo da pauta, para que possamos escrever as notas mais agudas e mas graves de que precisarmos.


Notas são os sinais que representam os sons. São ao todo sete notas, que se repetem, de sete em sete, infinitamente. São elas: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Na pauta musical as notas formam uma seqüência. Seguindo-a na ordem crescente ou decrescente teremos a Escala.


Se você tem acesso a um piano ou teclado pode identificar os sons nas teclas brancas, na seqüência abaixo:

Consta que foi Guido D’Arezzo, célebre músico do século XI, quem deu nomes aos sons musicais, aproveitando a primeira sílaba de cada verso do Hino a São João Batista:


05


Tradução: “Purificai, bem-aventurado João, os nossos lábios polutos, para podermos cantar dignamente as maravilhas que o Senhor realizou em Ti. Dos altos céus vem um mensageiro a anunciar a teu Pai, que serias um varão insigne e a glória que terias.”

→ Como a sílaba Ut era difícil de ser cantada, foi substituída por Dó. O Si foi formado da primeira letra de Sancte e da primeira de Ioannes.

→ Para fixar o nome das notas e determinar sua posição no pentagrama foram criadas as claves. Colocada no início da pauta, numa de suas linhas, a clave serve para dar o seu nome à nota que estiver posicionada naquela linha. Complicado? Não. Observe:


Existem três tipos de claves:

São apenas três, mas elas podem aparecer em todas as sete posições do pentagrama. Uma para cada nota. A esta propriedade dá-se o nome de Seteclávio.




As claves mais usadas são a de Sol (2ª linha) e a de Fá na 4ª linha.


A ORIGEM DAS CLAVES


Antes de receber os nomes atuais (dó, ré, mi, fá, sol, lá e si), os sons eram chamados pelas sete primeiras letras do alfabeto, assim:


A


 B


 C


 D


 E


 F


 G




 si


 dó


 ré


 mi


 fá


 sol

Note que a letra A corresponde ao lá e não ao dó.


Em países como a Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e Suécia ainda é usada essa nomenclatura. Esta nomenclatura é usada também por quem toca violão etc., para marcar os acordes a serem tocados.


As claves eram, antigamente, representadas pelas letras correspondentes:


Clave de sol


G


Clave de fá


F


Clave de dó


C



Com o decorrer do tempo, os copistas (pessoas encarregadas de copiar partituras), foram deformando essas letras, até que elas adquirissem as formas atuais, como mostrado abaixo.

1. CLAVE DE SOL – coloca-se na 2ª linha, dando seu nome (sol) à nota que ali estiver. As outras notas devem seguir a ordem da escala.

A Clave de Sol é usada para os sons agudos e alguns dos instrumentos, cujos sons são anotados na Clave de Sol são: clarinete, flauta, harmônica (gaita), saxofone alto e soprano, trompete, oboé, cavaquinho, violão, violino etc.

2. CLAVE DE FÁ – coloca-se na 3ª ou 4ª linhas, dando seu nome (fá) à nota que ali estiver. Da mesma forma, as outras notas devem seguir a ordem da escala.

A Clave de Fá é usada para sons graves e alguns dos instrumentos, cujos sons são anotados na Clave de Fá são: trombone, fagote, tuba, saxofone-tenor, contrabaixo, violoncelo etc.
Convém dizer que, para se anotar os sons do piano ou do teclado é necessário o uso de duas claves, onde se usa clave de Fá para os sons graves (teclas utilizadas pela mão esquerda) e a clave de Sol para os sons agudos (teclas utilizadas pela mão direita), tendo entre elas apenas uma linha suplementar onde se anota o Dó central:

  <!--[if !supportLineBreakNewLine]--> <!--[endif]-->
3. CLAVE DE DÓ – coloca-se na 1ª, 2ª, 3ª ou 4ª linhas, dando seu nome (dó) à nota que ali estiver. Esta clave, porém, está quase fora de uso. Pouquíssimos músicos a utilizam, dando preferência às claves de Sol e de Fá na 4ª linha.
A Clave de Dó é usada para sons médios, apesar de ser muito pouco usada. Na Idade Média as composições eram escritas em clave de Dó. Atualmente, algumas orquestras ainda a utilizam para alguns instrumentos, como a viola, o violoncelo, o saxofone e o trombone.
Antigamente usava-se também a clave de Sol na 1ª e na 5ª linhas. A razão de termos mais de uma clave é podermos otimizar a escrita e a leitura das músicas. Teoricamente, uma única clave seria o bastante para escrevermos qualquer música. Porém a leitura de uma música cheia de linhas suplementares superiores ou inferiores seria um pesadelo para qualquer musicista. Veja, por exemplo, estas notas:

São difíceis de ler em clave de Sol. Porém, veja a praticidade:


Ao colocar as mesmas notas na clave de Fá, tudo fica mais nítido. Da mesma forma, poderíamos ter o inverso: Suplementares em Fá passam a ser de fácil leitura em Sol.


A transposição de tons também se beneficia do uso de várias claves, como veremos adiante.


Vejamos agora como seriam as posições de um Dó central dentro do complexo das Sete Claves (Seteclávio, para os esquecidos):


Abaixo, um exemplo de como as escalas seguem nas duas claves que utilizaremos: Sol e Fá na 4ª linha. Observe que onde a pauta da clave de Fá termina, começa a da clave de Sol. Uma é segmento da outra.


Disponibilizo aos interessados, uma folha pautada que pode ser baixada e impressa para escrita. É importante praticar a escrita musical de forma a gravar bem a posição das notas e o desenho das claves.
 

Folha pautada para piano:
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Folhas pautadas para solo:

Clave de Sol
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Clave de Fá
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Clave de Dó na 3ª linha
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Clave de Dó na 4ª linha
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Faça isso: baixe a folha pentagramada (esta folha pautada que disponibilizei) com a clave que está mais relacionada ao instrumento de seu interesse e comece a escrever as figuras musicais.

Escreva os nomes acima de cada uma das notas, até que esse conhecimento esteja bem solidificado. Se tiver acesso a alguma partitura, faça o mesmo.

Depois, vá olhando cada nota e falando o nome. Isso o ajudará a memorizar as notas relacionando-as à linha ou espaço que estiver ocupando, tornando assim o processo de leitura mais automatizado.

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